sexta-feira, 17 de outubro de 2014

DST'S( Doenças sexualmente transmissiveis)

Doenças sexualmente transmissíveis ou Infecção sexualmente transmissível, conhecida popularmente por DST são patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contato sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir sua disseminação. [1] Alguns grupos, principalmente os religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade conjugal poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças. [2] [3] Pesquisas afirmam que a contaminação de pessoas monogâmicas e não-fiéis portadoras de DST tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro(a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis. [4] Ver também: História da Sexualidade e Históriado estudo da sexualidade Nas primeiras civilizações havia o culto aos deuses e deusas da fertilidade, que eram consideradas como uma dádiva. O culto para essas deusas era feito principalmente a partir da prostituição. Uma das características presentes nessas sociedades era a promiscuidade, um dos motivos para o surgimentos dessas doenças, que mais tarde seriam conhecidas como doenças venéreas, em referência à Vênus, considerada a deusa do amor. [5] A Gonorreia foi citada na Bíblia, [necessário esclarecer] mas a causa da doença só foi conhecida no século XIX. Além disso, no Egito antigo tumbas apresentaram alguns registros sobre a Sífilis. [6] Em 1494 houve um surto de sífilis na Europa. A doença se espalhou rapidamente pelo continente, matando mais de cinco milhões de pessoas. [7] Cada localidade por onde passava recebia um nome diferente. Contudo, em 1536 foi publicado um poema médico, em que um dos personagens da história havia contraído a doença. O nome do personagem era Sifilo. [8] Antes de serem inventados os medicamentos, as doenças eram consideradas incuráveis, e o tratamento se limitava a diminuir os sintomas. [9] Todavia, no século XX surgiu os antibióticos, que se mostraram bastante eficientes. [6] Em 1980 a herpes genital e a AIDS surgiram na sociedade como doenças incuráveis. Essa, por sua vez se tornou uma pandemia. [9] Vários tipos de agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e parasitas) estão envolvidos na contaminação por DST, gerando diferentes manifestações, como feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. [10] Bactérias Cancro mole (Haemophilus ducreyi) [11] Clamídia (Chlamydia trachomatis') [12] Granuloma inguinale (Dovania granulamatis) [13] Gonorreia (Neisseria gonorrhoeae) [14] Sífilis (Treponema pallidum) [15] Vaginose bacteriana (Gardnerella vaginalis) [16] Fungos Candidíase (Candida albicans) [17] Vírus Hepatite [18] Herpes simples [19] (ver: Herpesviridae) HIV ou Aids [20] HPV [21] Molusco contagioso [22] Parasitas Piolho-da-púbis [23] Protozoários Tricomoníase (Trichomonas vaginalis) [24] As taxas de incidência de doenças sexualmente transmissíveis continuam em altos níveis em todo o mundo, apesar dos avanços de diagnosticação e tratamento. Em muitas culturas, especialmente para as mulheres houve a eliminação de restrições sexuais através da mudança na moral e o uso de contraceptivos, e tanto médicos e pacientes acabam tendo dificuldade em lidar de forma aberta e francamente com essas questões. Além disso, o desenvolvimento e a disseminação de bactérias resistentes aos antibióticos fazem que certas doenças sejam cada vez mais difíceis de serem curadas. [36] Em 1996, a OMS estimou que mais de um milhão de pessoas estavam sendo infectadas diariamente, e cerca de 60% dessas infecções em jovens menores de 25 anos de idade, e cerca desses jovens 30% são menores de 20 anos. Entre as idades de 14 a 19 anos, as doenças ocorrem mais em mulheres em uma proporção quase dobrada. Estima-se que cerca de 340 milhões de novos casos de sífilis, gonorreia, clamídia, tricomoníase ocorreram em todo o planeta em 1999. [37] A Aids é a maior causa da mortalidade na África Subsaariana, sendo que em cinco mortes uma é por causa da doença. Por causa da situação, o governo do Quênia pediu que a população deixasse de fazer sexo por dois anos. [38] No Brasil, desde o primeiro caso até junho de 2011 foram registrados mais de seiscentos mil casos da doença. Entre 2000 e 2010, a incidência caiu na Região Sudeste, enquanto nas outras regiões aumentou. A mortalidade também diminuiu. [20] As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre são as que possuem o maior número dos portadores da doença. Em contrapartida, o país é um dos que mais se destacam no combate, além de ser o líder em distribuição gratuita do Coquetel anti-HIV.



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